É, provavelmente, das mulheres mais inspiradoras do mundo. Disponível, vulnerável, forte, confiante – é o exemplo real da sororidade. Bia Ferreira é uma mulher sem medo.
Cantora, compositora, multi-instrumentista, produtora e ativista, Bia Ferreira começou a alimentar o seu amor pela música com apenas 3 anos. Ao crescer e tomar consciência dos movimentos e coletivos de luta negra e anti-racista, Bia Ferreira escolheu fazer música com propósito e deu um nome à sua arte: chamou-lhe MMP: Música de Mulher Preta. Criou a sua igreja: um lugar simbólico do amor e da verdade, e assim, passou a comunicar, consciencializar e informar.
Falámos há uns tempos, via zoom, na escala de um voo para São Paulo, no Brasil. No aeroporto, entre os minutos contados, falámos disto de ser mulher hoje em dia.
Naquela que é a primeira conversa FEMINA que liga Portugal ao Brasil, Bia Ferreira fala da sua essência, do que a move todos os dias, do que podemos fazer para alimentar um mundo melhor para todos e do que lhe dá fé: a força para viver num país onde a realidade das mulheres é, acima de tudo, violenta e chocante.
O que nos une? O que nos oprime a todas? Como olhamos para a nossa união feminina, num mundo que procura o oposto? Bia Ferreira dá o exemplo, numa das mais bonitas conversas sobre amor, união, igualdade e liberdade. Nas sugestões culturais, deixa o disco “Afrofuturista” de Ellen Oléria.
Bia Ferreira
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