Faz ilustração, é baixista na banda Linda Martini e ainda artista visual no projeto “A Azenha” que criou com Filho da Mãe. Diz-se orgulhosa do seu queixume exuberante – que é, também, motor da sua criação, de crescimento e de satisfação.
Cláudia Guerreiro sempre foi uma mulher numa banda de homens, mas também nunca se importou com isso. À sua volta faltavam mulheres que pudessem ser referências como ela hoje é, e mesmo que não tenha sido sempre fácil, Cláudia procurou os encontros mais do que os desencontros. Diz-se uma pessoa honesta e complicada (até porque haverá outra forma de olharmos para a honestidade?), empoderada pela sua liberdade em palco, consciente da sua verdade (mas também das suas dúvidas), e capaz de não se deixar pisar.
É força da natureza, exemplo e inspiração para quem um dia sonha criar com tamanha vontade. Ao FEMINA, Cláudia Guerreiro traz uma citação de Rui Chafes (do livro “O Silêncio de…”); sugere os discos “Errôr” de Linda Martini e “Terra Dormente” de Filho da Mãe. Ainda a canção “Quadro Branco” de Filho da Mãe.
Cláudia Guerreiro
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